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Mega projeto de US$ 10 bilhões vai revolucionar o comércio Sul-Americano: Brasil lidera integração continental

Em uma movimentação histórica para a integração sul-americana, o Brasil lidera um ambicioso projeto de US$ 10 bilhões que promete transformar radicalmente a logística continental. O plano, que já está em execução, prevê cinco rotas estratégicas que conectarão o Atlântico ao Pacífico, aproximando o mercado brasileiro da Ásia e revolucionando o comércio regional.

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O megaprojeto, parte do Novo PAC, contempla uma impressionante rede de infraestrutura que inclui 40 hidrovias, 35 aeroportos, 21 portos, 65 rodovias, 15 infovias, 9 ferrovias e 5 linhões de energia. O financiamento será dividido entre o BNDES (US$ 3 bilhões) e instituições internacionais como BID, CAF e Fonplata (US$ 7 bilhões).

As cinco rotas que mudarão a face da América do Sul

  1. Rota Ilha das Guianas: Focada no norte do continente, facilitará o comércio de alimentos e bens de consumo com países caribenhos, além de viabilizar importação de petróleo da Margem Equatorial e energia elétrica venezuelana.
  2. Rota Amazônica: Primeira a ser concluída (prevista para novembro de 2025), conectará a Zona Franca de Manaus ao Porto de Chancay, no Peru – maior investimento chinês na América do Sul.
  3. Rota Quadrante Rondon: Destinada principalmente ao escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste brasileiro, com foco no mercado asiático via Porto de Chancay.
  4. Rota Bioceânica de Capricórnio: Com 2.400 km de extensão, promete reduzir em até 10 dias o tempo de transporte para Ásia, beneficiando especialmente o sul do Brasil.
  5. Rota Bioceânica Sul: Único trajeto que integra o Uruguai, focará no comércio de insumos, alimentos, máquinas e equipamentos entre Brasil, Argentina, Uruguai e Chile.

Cronograma ambicioso

O projeto já está em andamento, com a Rota Amazônica liderando o cronograma de entregas, prevista para inauguração durante a COP30. A expectativa é que todas as rotas estejam operacionais até 2028, marcando uma nova era para o comércio sul-americano.

A iniciativa representa não apenas um avanço logístico, mas também um fortalecimento geopolítico da região, posicionando a América do Sul como um player mais competitivo no comércio global, especialmente nas relações com o mercado asiático.

Com informações do Poder360

Fonte: Painel Político

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