Mais de R$ 575 MILHÕES, 67% CONCLUÍDA: As obras da Ponte Bioceânica vão revolucionar Brasil e Paraguai e abrir caminho para a Rota Bioceânica
A mega construção da Ponte Bioceânica que conecta Porto Murtinho (Brasil) a Carmelo Peralta (Paraguai) já está 67% concluída e avança como peça-chave para a inauguração da chamada Rota Bioceânica, projeto que une Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
Com 1.294 metros de extensão, incluindo um vão livre estaiado de 350 metros sobre o Rio Paraguai, a Ponte Bioceânica vai muito além de unir dois países. Ela será um marco estratégico, reduzindo custos e otimizando exportações para o mercado asiático, consolidando a integração no Mercosul.
Andamento das obras da Ponte Bioceânica
Atualmente, os trechos de acesso e as estruturas pré-moldadas do lado paraguaio já estão finalizados para a Ponte Bioceânica. Do lado brasileiro, a construção dos mastros avança em ritmo acelerado, com as próximas etapas focadas na montagem dos cabos de aço para o trecho estaiado. A expectativa é que o lado brasileiro atinja o mesmo progresso do Paraguai em breve, garantindo o equilíbrio estrutural.
A estratégia de usar areia dragada do Rio Paraguai para construir rampas de acesso demonstra uma solução prática e sustentável. Do lado paraguaio, essa etapa já está concluída. No Brasil, as obras dessa fase ainda não começaram, mas devem ser executadas nas próximas atualizações.
Impacto econômico e integração regional
A Ponte Bioceânica é financiada pela Itaipu Binacional do lado paraguaio, com custo total estimado em R$ 575 milhões. Já as obras complementares no Brasil, como os acessos e estruturas alfandegárias em Porto Murtinho, estão orçadas em R$ 472 milhões e serão entregues até 2026, um ano após a conclusão da ponte. Esse cenário reflete o desafio de sincronizar grandes obras de infraestrutura, mas não diminui o impacto transformador do projeto.
Inauguração da Rota Bioceânica
A finalização da Ponte Bioceânica marca um passo decisivo para a tão aguardada inauguração da Rota Bioceânica. Essa rota promete não apenas integrar economicamente os quatro países do Mercosul, mas também transformar as cadeias de exportação e importação, favorecendo setores estratégicos como agronegócio, carnes e minérios.
Previsão e desafios
Com entrega prevista para o primeiro semestre de 2026, a Ponte Bioceânica será um marco de conectividade na América do Sul. No entanto, o atraso nas obras de acesso no Brasil pode gerar desafios logísticos temporários, como ocorreu na Ponte da Integração, que ficou inutilizável por falta de vias de conexão. Mesmo assim, o otimismo permanece: a ponte é o símbolo de uma nova era de integração regional.
Agora é esperar e acompanhar as próximas atualizações desse projeto que vai redefinir fronteiras e transformar o fluxo comercial do Mercosul e do mercado asiático.
Fonte: Click Petróleo e Gás – Bruno Teles
