Ferrovia Bioceânica – Parceria China e Bahia
Um dos projetos mais inovadores e estratégicos da atualidade, a Ferrovia Bioceânica, ligará o Oceano Pacífico (via Porto de Chancay, no Peru) ao Oceano Atlântico (via Porto de Aratu, na Bahia). Essa iniciativa integra o ambicioso programa chinês Iniciativa do Cinturão e Rota (Belt and Road Initiative – BRI), também conhecido como Nova Rota da Seda, que busca fortalecer a conectividade e a cooperação econômica entre países em múltiplos continentes.
Para o Brasil é uma real possibilidade de reindustrialização e cooperação tecnológica com os países asiáticos. Envolvendo o NORDESTE, NORTE, CENTROESTE

A iniciativa é composta por duas principais rotas: o Cinturão Econômico da Rota da Seda e a Rota da Seda Marítima do Século XXI (que envolve a TRANSOCEÂNICA – PACÍFICO/ATLÂNTICO – CHINA/BAHIA).
A Nova Rota da Seda inclui uma ferrovia de alta velocidade conhecida como TRANSOCEÂNICA (ou BIOCEÂNICA) que conecta o Porto de Chancay (Porto no Peru com um investimento chinês de 3 bilhões de dólares) ao Porto de Aratu na Bahia, onde fica a maior montadora mundial de carros elétricos BYD (é uma fabricante de automóveis, caminhões e ônibus de capital aberto sediada em Xian, na China e fundada em 1995 – Build Your Dreams “construa seus sonhos” em português).
É um projeto ambicioso e estratégico, com potencial para transformar a logística e a economia da América do Sul integrando a BIOCEÂNICA com as ferrovias em construção no Nordeste a TRANSNORDESTINA (63% já concluída com a extensão total de 1.757 km – do Porto de Pecém/CE ao Porto de Suape/PE até o Piauí) e a Ferrovia FIOL – Ferrovia de Integração OESTE-LESTE (69,9% já executada com a extensão total de 1.527km entre Ilhéus/BA e Figueirópolis/TO).
Essa ferrovia que corta longitudinalmente o continente liga o Oceano Pacífico ao Oceano Atlântico, terão trens chineses de alta velocidade que vai oferecer uma rota mais eficiente para o transporte de mercadorias (na exportação e importação) especialmente considerando a localização estratégica da Bahia e a presença de empresas como a BYD que utiliza o Porto de Aratu/BA e os vários outros investimentos chineses na Bahia e na África.
1. A NOVA ROTA DA SEDA – DO PERU À BAHIA – PORTO CHINÉS DE CHANCAY (PERU) AOS PORTOS DO NORDESTE
Localizado no litoral peruano, o Porto de Chancay é um empreendimento estratégico financiado integralmente pela China. Projetado para receber navios de grande porte, superiores aos que atravessam o Canal do Panamá, o porto servirá como ponto de entrada para mercadorias asiáticas na América do Sul. A partir daí, a Ferrovia Bioceânica conectará o Pacífico ao Atlântico, chegando ao Porto de Aratu, na Bahia. Essa rota promete reduzir significativamente o tempo e os custos de transporte, facilitando a distribuição de produtos para a África, Europa e América do Norte.
2. CORTE LONGITUDINAL NA AMÉRICA DO SUL
A ferrovia cruzará países como Peru, Bolívia e Brasil, passando por regiões com grande potencial de exploração de recursos naturais (minérios, agro e pecuária etc.) no Brasil se integrando às ferrovias em construção no Nordeste.
A Bahia, por exemplo, possui diversos minérios ainda não explorados tais como Nióbio, Lítio e os destacados e desejados Terras Raras, além de várias áreas inexploradas para investimentos em mineração, agricultura e agropecuária como o semiárido (60% do território da Bahia) onde há um grande potencial para o uso das placas solares chineses e a experiências da China em reflorestamento. O semiárido baiano possui alta incidência solar, com média de 2.500 a 3.000 horas de sol por ano.
A radiação solar na região é uma das mais altas do mundo, variando entre 5,5 e 6,5 kWh/m² por dia. O semiárido ocupa uma grande parte do território baiano, com vastas áreas ainda pouco utilizadas para mineração, agricultura e/ou pecuária. Essas áreas podem ser aproveitadas para a instalação de usinas solares fotovoltaicas sem competir com outras atividades produtivas.
3. CAPACIDADE DE GERAÇÃO
Estudos indicam que o potencial de geração de energia solar no semiárido baiano que pode atingir centenas de gigawatts (GW), suficiente para abastecer milhões de residências e indústrias. A Bahia já é líder nacional em energia solar, com vários parques solares em operação.
Investimentos em energia solar podem gerar empregos diretos e indiretos, além de atrair empresas de tecnologia e infraestrutura. A geração de energia limpa também pode levar eletricidade a comunidades rurais isoladas, melhorando a qualidade de vida.
Além disso, a Bahia, é o estado brasileiro com o maior litoral para os investimentos em energia eólica offshore. O litoral da Bahia, com sua grande extensão acima de 1.100 km tem as melhores condições de ventos e extensão do Brasil.
Portanto, a Bahia é o estado do Brasil mais promissor para os investimentos chineses em energia eólica offshore. A exploração desse potencial irá transformar a Bahia em um hub de energia renovável, gerando desenvolvimento econômico e contribuindo para a transição energética global.
4. A FERROVIA TRANSOCEÂNICA
No Brasil, a ferrovia seguiria pelo Centro-Oeste (Mato Grosso e Goiás) e Nordeste, até chegar à Bahia no Porto de Aratu/BA com a possibilidade de se integrar a outros investimentos ferroviários em construção como a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL – EF-334) que tem a extensão de 1.527 quilômetros, entre Ilhéus/BA e Figueirópolis/TO.
O empreendimento está dividido em três trechos: E o Trecho I: Ilhéus/BA – Caetité/BA, com extensão de 537 km já conta com 76% de execução física da obra realizada.
5. PORTO DE ARATU (BAHIA)
Localizado no Recôncavo Baiano, o Porto de Aratu é um dos mais importantes do Nordeste, com infraestrutura para exportação e importação.
A proximidade da BYD ao Porto de Aratu/BA reforça a importância estratégica da região. Como líder global na produção de veículos elétricos, a BYD atrai outros investimentos chineses voltados para energias limpas, fortalecendo ainda mais o ecossistema industrial e sustentável da Bahia.
6. VANTAGENS DA FERROVIA TRANSOCEÂNICA – REDUÇÃO DE DISTÂNCIA E CUSTOS LOGÍSTICOS
A rota para o Porto de Aratu/BA é muito mais curta e vantajosa para o transporte de mercadorias entre a Ásia, Europa e África, em comparação com os portos do Sudeste e Sul do Brasil (como Açu/RJ, Santos/SP ou Paranaguá/PR). Isso reduz substancialmente o tempo de viagem e os custos de transporte, tornando as exportações brasileiras mais competitivas. Além de integrar outras ferrovias em construção (FIOL e TRANSNORDESTINA).
7. INTEGRAÇÃO REGIONAL
A ferrovia promoverá a integração econômica entre países da América do Sul, facilitando o comércio e o desenvolvimento das regiões interioranas. Países como Bolívia e Peru, que não têm acesso ao Atlântico, serão muito beneficiados.
8. CONEXÃO COM MERCADOS GLOBAIS
O Porto de Aratu, na Bahia, vai se tornar um “HUB EMPRESARIAL” (extremamente estratégico para exportações, principalmente para a África, Europa e América do Norte.
A proximidade da Bahia com a África (especialmente países como Nigéria e Angola) é uma grande vantagem competitiva, particularmente porque a Bahia tem expressivos laços genéticos e culturais com os países africanos.
9. ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS
A presença da BYD e vários outros expressivos investimentos chineses na Bahia reforçam o potencial da região como polo industrial e logístico.
A ferrovia BIOCEÂNICA vai atrair outros investimentos em infraestrutura e indústrias.
10. SUSTENTABILIDADE
O transporte ferroviário é mais sustentável do que o rodoviário, com menor emissão de gases poluentes, número menor de acidentes e manutenção que o modal rodoviário e a China tem a maior malha ferroviária do mundo com trens de alta velocidade.
A presença já consolidada da BYD, como fabricante de veículos elétricos e outros dispositivos, permite desde já a vinda de outras indústrias chinesas, que irão se beneficiar de uma cadeia logística mais verde na Bahia.
11. IMPACTO NA BAHIA E NO NORDESTE
A Bahia se torna o ponto central para exportações e importações, atraindo indústrias e gerando empregos em todo Nordeste do Brasil.
O Porto de Aratu/BA já tem importância global, rivalizando com os portos do Sul e Sudeste.
12. INTEGRAÇÃO COM A ÁFRICA
A proximidade geográfica com a África facilita o comércio com os países africanos, que são mercados em crescimento fomentados pela própria China.
A Bahia, com sua herança africana, faz crescer e fortalecer ainda mais o polo cultural e comercial entre o Brasil e a África.
13. FORTALECIMENTO DA BYD
A BYD, com sua fábrica próxima ao Porto de Aratu/BA, é uma rota logística muito mais eficiente para exportar veículos elétricos e outros dispositivos elétricos para a África, Europa e até para a América do Norte.
14. PORQUE A BAHIA
Além da grande proximidade com a Europa, América do Norte e, principalmente, África a China tem realizado diversos investimentos na Bahia, principalmente em setores estratégicos como energia, infraestrutura, indústria e tecnologia.
Esses investimentos fazem parte da cooperação econômica entre os dois países e refletem o interesse chinês em expandir sua presença no Brasil, especialmente em regiões com maior potencial de crescimento.
A seguir estão alguns dos principais investimentos e projetos chineses na Bahia:
15. ENERGIA RENOVÁVEL
Além de uma localização privilegiada para rotas nacionais e internacionais marítimas com diversos recursos naturais inexplorados e uma parceria de longas datas com a China que tem investido fortemente em projetos de energia renovável na Bahia, especialmente em parques eólicos e solares, a Bahia já abriga o maior investimento chinês fora da China, a fábrica da montadora de veículos elétricos BYD.
As empresas chinesas como “State Grid” e “PowerChina” estão envolvidas no desenvolvimento de infraestrutura para geração e transmissão de energia limpa na Bahia.
A Bahia é um dos estados líderes em energia eólica no Brasil e as empresas chinesas têm participado de leilões e construído parques eólicos na região, contribuindo para a matriz energética sustentável do estado.
16. INFRAESTRUTURA
A China tem demonstrado interesse em projetos de infraestrutura na Bahia, incluindo portos, pontes (a ponte Salvador/Ilha de Itaparica/BA – é uma das maiores pontes da América Latina com 12,6 km de extensão, em construção por um consorcio chinês envolvendo as empresas China Railway 20 Bureau Group Corporation (CR20); CCCC South America Regional Company S. Á. R.L (CCCC SOUTH AMERICA) e China Communications Construction Company Limited (CCCCLTD), além de investimentos em outros projetos de ferrovias e rodovias.
O Porto de Aratu/BA e o Porto de Salvador/BA, por exemplo, são pontos estratégicos para o comércio internacional e investimentos chineses que vão ampliar a capacidade e eficiência destes portos, incluindo, o Terminal Petrolífero de Madre de Deus/BA e o Estaleiro Enseada do Paraguaçu localizado na foz do rio Paraguaçu, em Maragogipe/BA. Finalmente trazendo o Brasil de volta para a industrialização.
17. INDÚSTRIA E TECNOLOGIA
A Bahia tem também atraído investimentos chineses no setor industrial, especialmente em áreas como a produção de veículos e equipamentos. A presença de empresas chinesas no Polo Industrial de Camaçari, um dos maiores complexos industriais da América Latina, é um exemplo disso.
Além disso, a China tem investido em tecnologia e inovação, com parcerias em pesquisa e desenvolvimento em vários países do mundo incluindo a América do Sul e a África.
18. AGRICULTURA E MINERAÇÃO
A Bahia possui um setor agrícola forte, e a China tem investido na produção e exportação de commodities como soja, algodão e celulose. Empresas chinesas também têm mostrado interesse em projetos de mineração, especialmente para a extração de minerais estratégicos como o Lítio, Nióbio e Terras Raras, abundantes em solos nordestinos.
19. COOPERAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL
Além dos investimentos econômicos, a China tem promovido cooperação cultural e educacional na Bahia. Isso inclui programas de intercâmbio, bolsas de estudo e parcerias entre universidades brasileiras e chinesas. A China forma 1 milhão e 200 mil engenheiros ao ano e essa experiência educacional será compartilhada com a Bahia.
20. EXEMPLOS DE EMPRESAS CHINESAS ATUANDO NA BAHIA:
State Grid: Responsável por parte da infraestrutura de transmissão de energia no estado.
PowerChina: Envolvida em projetos de energia renovável e infraestrutura.
BYD: Empresa chinesa de veículos elétricos e baterias, com presença no Brasil e interesse em expandir para a Bahia.
21. IMPACTO DOS INVESTIMENTOS
Os investimentos chineses têm contribuído para o desenvolvimento econômico da Bahia, gerando empregos, aumentando a capacidade produtiva e melhorando a infraestrutura do estado.
A parceria entre a China e a Bahia também fortalece as relações comerciais entre os dois países, com benefícios mútuos em termos de tecnologia, comércio e desenvolvimento sustentável.
Em resumo, os investimentos chineses na Bahia abrangem diversos setores e refletem o interesse estratégico da China em fortalecer sua presença no Brasil, especialmente em regiões com grande potencial de crescimento e recursos naturais.
A China além da experiência em tecnologia e construção, forma mais de 1 milhão de engenheiros por ano sendo um celeiro de cérebros com uma metodologia de ensino e produção industrial que será partilhada com a Bahia.
Lembrando que a Bahia já teve gigantes da construção Civil como a Odebrecht e a OAS, destruídas criminosamente pela Lava-Jato que já estão se erguendo novamente.
A ferrovia transoceânica ligando o Porto de Chancay (Peru) ao Porto de Aratu (Bahia) é um projeto estratégico, que vai revolucionar a logística na América do Sul.
A Bahia, em particular, se beneficiará enormemente, tornando-se um hub global para o comércio e a indústria.
A Bahia vai se tornar um ponto central para exportações e importações, atraindo indústrias e gerando empregos. O Porto de Aratu/BA vai ganhar importância global, rivalizando com os portos do Sul e Sudeste.
Vai integrar os demais portos do Sul e Sudeste e do Norte e Nordeste através da navegação de cabotagem evitando as dispendiosas e perigosas rodovias brasileiras até a consolidação dos investimentos em ferrovias pela experiência inovadora da China na área ferroviária.
22. INTEGRAÇÃO COM A ÁFRICA
A proximidade geográfica com a África facilita o comércio com países africanos, que são mercados em crescimento. A Bahia, com sua herança africana, vai ampliar a cooperação cultural e comercial entre Brasil e África.
23. FORTALECIMENTO DA BYD
A BYD, com sua fábrica no Porto de Aratu, terá uma rota logística mais eficiente para exportar seus veículos elétricos para a Europa, África e América do Norte.
24. FINALMENTE AS CONTRIBUIÇÕES QUE IREMOS RECEBER DA CHINA
A ferrovia BIOCEÂNICA ligando o Porto de Chancay (Peru) ao Porto de Aratu (Bahia) é um projeto mega estratégico, para revolucionar a logística da América do Sul e trazer o Brasil de volta para a reindustrialização.
A Bahia, em particular, vai se beneficiar enormemente, tornando-se um HUB EMPRESARIAL GLOBAL para comércio e indústria voltado para energias renováveis.
Faltam pequenos detalhes que envolvem a aceitação formal do Governo brasileiro ao grande projeto de integração global chamado a NOVA ROTA SEDA que irá integrar o Brasil e a América do Sul nesta rota.
É um gigantesco e definitivo passo para reduzir a influência colonialista e predatória dos EUA Trampista no continente criando uma opção de rota ao Canal do Panamá, contribuindo enormemente com o desenvolvimento da América do Sul e da África e em particular da Bahia. Além de expandir o comércio asiático com menores custos.
25. REDUÇÃO DA POBREZA EXTREMA
A China implementou uma série de estratégias abrangentes e eficazes para combater a criminalidade com uso intensivo da tecnologia, engajamento comunitário, pesquisas e principalmente redução da pobreza.
A China comprovadamente retirou 800 milhões de chineses da pobreza extrema de 1970 a 2021 – através do fornecimento de ocupação para a população com vários programas de desenvolvimento econômico e social visando melhorar as condições de vida com a redução das motivações para o crime.
26. COOPERAÇÃO COM A CHINA EM ÁREAS DO CONHECIMENTO TECNOLÓGICO
A cooperação com a China vai propiciar diversos acordos bilaterais em várias áreas do conhecimento que vão alavancar o Brasil nas principais áreas da Engenharia, agricultura, pecuária, mineração etc. Contribuindo para a reindustrialização do país
A China tem se destacado em diversas áreas do conhecimento, alcançando reconhecimento mundial por suas contribuições e avanços significativos.
As principais áreas em que a China são consideradas como referências globais são:
27. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Inteligência Artificial (IA): A China é líder no desenvolvimento e aplicação de tecnologias de IA, com empresas como Baidu, Alibaba e Tencent na vanguarda.
6G e Telecomunicações: A Huawei e outras empresas chinesas são pioneiras na tecnologia 5G e 6G, influenciando globalmente o setor de telecomunicações.
Supercomputação: A China abriga alguns dos supercomputadores mais poderosos do mundo, como o Sunway TaihuLight.
Computação Quântica: São diversas as inovações nas áreas de computação quântica superiores a qualquer outro país do mundo.
28. ENGENHARIA E INFRAESTRUTURA
Construção de Pontes e Túneis: A China construiu algumas das pontes e túneis mais longos e complexos do mundo, como a Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau.
Ferrovias de Alta Velocidade: A rede de trens de alta velocidade da China é a maior e mais avançada do mundo, com tecnologia e eficiência reconhecidas internacionalmente.
29. CIÊNCIAS ESPACIAIS
Exploração Lunar e Marte: A China realizou missões bem-sucedidas à Lua (Chang’e) e a Marte (Tianwen-1), demonstrando capacidades avançadas em exploração espacial.
Estação Espacial Tiangong: A China construiu sua própria estação espacial, que é um importante centro de pesquisas espaciais internacionais.
Medicina e Biotecnologia:
Pesquisa em Genética: A China é líder em pesquisas de edição genética, incluindo o uso da tecnologia CRISPR.
Medicina Tradicional Chinesa (MTC): A MTC continua a ser uma área de interesse global, com pesquisas em andamento para integrar práticas tradicionais com a medicina moderna.
30. ENERGIA RENOVÁVEL
Energia Solar e Eólica: A China é o maior produtor e instalador de painéis solares e turbinas eólicas do mundo, liderando a transição para energias renováveis.
Veículos Elétricos: A China é um dos maiores mercados e produtores de veículos elétricos.
Tendo empresas como BYD (a maior montadora de carros elétricos do mundo que tem fábrica na Bahia próxima ao Porto de Aratu/BA) e a NIO (NIO é uma montadora de automóveis elétricos e autônomos, com sede em Xangai, na China, que, também, vem ganhando destaque global).
31. ECONOMIA E COMÉRCIO
Desenvolvimento Econômico: O rápido crescimento econômico da China nas últimas décadas é estudado e admirado em todo o mundo.
Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI): Este projeto de infraestrutura global tem influência significativa no comércio internacional e no desenvolvimento econômico de vários países. Aqui chamado como A Nova Rota Seda.
32. EDUCAÇÃO E PESQUISA
Universidades e Institutos de Pesquisa: Instituições como a Universidade de Tsinghua e a Universidade de Pequim estão entre as melhores do mundo, contribuindo significativamente para a pesquisa acadêmica e científica.
Publicações Científicas: A China é um dos maiores produtores de artigos científicos, com um impacto crescente em diversas áreas do conhecimento.
A China forma cerca de 1 milhão e 200 mil Engenheiros, anualmente, em diversas áreas do conhecimento tecnológico superando todos os demais países do mundo.
33. AGRICULTURA E SEGURANÇA ALIMENTAR:
Tecnologia Agrícola: A China desenvolveu técnicas avançadas de cultivo e produção de alimentos, contribuindo para a segurança alimentar global.
Aquicultura: A China é líder mundial em aquicultura, fornecendo uma grande parte dos frutos do mar consumidos globalmente.
Essas áreas destacam o papel da China como uma potência global em inovação, pesquisa e desenvolvimento, influenciando e contribuindo para o progresso mundial em diversas frentes do conhecimento humano.
A China se caracteriza por uma política de colaboração e acordos, sem o intervencionismo predatório colonialista que caracterizou a história do Brasil e das Américas, bem como da África.
34. ALERTA
Já há lobby para minar a iniciativa e buscar levar a rota da ferrovia BIOCEÂNICA para os estados sudestinos e sulistas, utilizando como ponto de partida o Chile até os portos de Santos/SP e Paranaguá/PR o que iria aprofundar as desigualdades sem utilizar os investimentos e as iniciativas já estabelecidas das ferrovias TRANSORDESTINA e a FIOL além dos investimentos da China no Porto de Chancay no Peru e os projetos de investimentos chineses na África, e, principalmente, os projetos de pesquisa e inovação da BYD na Bahia.
*Luiz Henrique Amorim – é Advogado, Assessor Jurídico da AEPET-BA – associado da Associação dos Engenheiros da PETROBRAS – Núcleo Bahia, Administrador aposentado da Petrobras, foi Gerente dos Serviços Portuários do Norte e Nordeste do Brasil, oriundo da Escola Técnica Federal da Bahia, cursou Engenharia Química pela UFBA, fez o Mestrado em Administração pela Faculdade de Administração da UFBA e cursou o Doutorado em Ciências Jurídicas na Universidade Católica da Argentina (UCA) em Buenos Aires, tem também especialização em Comércio Exterior pela Faculdade de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Fonte: AEPET