Corredor Bioceânico: Brasil e Chile concordam em promover infraestrutura para conectar seus portos
Entre os projetos mais importantes entre os dois países está o andamento da Rota Bioceânica de Capricórnio, que conecta os portos brasileiros dos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina com os portos de Iquique, Mejillones e Antofagasta, no Chile.
Os presidentes do Brasil e do Chile, Luiz Inácio Lula da Silva e Gabriel Boric, assinaram treze acordos e memorandos entre os dois países para diversas áreas, incluindo justiça e segurança pública, defesa, ciência e tecnologia, cultura, pesca e aquicultura, agricultura, pecuária e inteligência artificial.
“Para mim, este dia é muito importante, não apenas pelos acordos e protocolos de intenções que foram assinados. Acredito que este encontro seja importante devido à atual conjuntura política que o mundo atravessa. É apenas o começo de uma história; nossa relação nunca mais será a mesma, porque temos a obrigação de torná-la cada vez melhor”, disse o Presidente Lula.
Um dos principais temas discutidos durante o encontro bilateral entre Boric e Lula foi a necessidade de melhorar a infraestrutura regional.
Entre os projetos mais importantes está o andamento do Corredor Bioceânico, que conecta os portos brasileiros dos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina com os portos de Iquique, Mejillones e Antofagasta, no Chile.
A previsão é que esses projetos de infraestrutura sejam concluídos até 2026, durante o mandato do atual presidente brasileiro.
A visita do presidente Boric ao Brasil não apenas fortalece a cooperação bilateral, mas também destaca a importância da integração regional em um ambiente global desafiador. Com o novo Corredor Bioceânico em construção e esforços para manter os mercados abertos, o Chile está comprometido com parcerias estratégicas para garantir crescimento e estabilidade.
“Tivemos uma reunião de trabalho com o Presidente Lula que foi além das formalidades. Concordamos que buscamos o desenvolvimento do nosso povo e que as discussões entre líderes mundiais muitas vezes parecem ser realizadas nos níveis mais altos, mas não esquecemos para quem trabalhamos: os mais desfavorecidos, os mais pobres, aqueles que mais precisam do nosso trabalho”, disse o presidente chileno.
“Somos aliados importantes do Brasil, mas temos muito potencial inexplorado”, disse ele.
Fonte: Energy Magazine MX
