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Com investimento de US$ 354 milhões, Paraguai retoma obras da Rota Bioceânica

O governo do Paraguai voltou a trabalhar nesta semana em um dos trechos mais importantes da Rota Bioceânica, que está sendo construída para ligar o Brasil aos portos do Chile, passando por Paraguai e Argentina. A obra havia sido interrompida por causa das fortes chuvas que caíram na região nos meses de março, abril e parte de maio, mas agora os serviços foram retomados com força total.

A estrada conhecida como “Picada 500”, no trecho entre Mariscal Estigarribia e Pozo Hondo, está sendo pavimentada em um total de 220 km. O investimento é de US$ 354 milhões, com apoio do Fonplata, um fundo internacional que apoia o desenvolvimento dos países da América do Sul.

Obra é feita por quatro empresas e deve durar 25 meses – A estrada está dividida em quatro partes de 55 km cada, e cada trecho está sendo feito por um consórcio diferente de empresas. Com o fim do período de chuvas, os operários voltaram a trabalhar com terraplanagem e na construção de passagens para a água da chuva, etapas importantes para preparar o terreno antes do asfalto.

O reinício das obras na Picada 500 da Rota Bioceânica, em território paraguaioO reinício das obras na Picada 500 da Rota Bioceânica, em território paraguaio

A previsão é que a obra fique pronta em 25 meses. Quando finalizada, essa estrada será fundamental para o transporte de cargas entre o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico, encurtando caminhos, economizando tempo e diminuindo custos para os produtores e empresas.

Estrada vai cruzar 580 km no território paraguaio – Dentro do Paraguai, a Rota Bioceânica terá 580 quilômetros, indo desde a cidade de Carmelo Peralta, na fronteira com o Brasil, até Pozo Hondo, que faz divisa com a Argentina. A expectativa é que a nova estrada aumente o comércio entre os países da América do Sul e ajude a desenvolver as cidades e regiões por onde passa.

A obra também deve atrair novos investimentos e melhorar a vida de quem mora nas áreas próximas, trazendo mais emprego, mobilidade e oportunidades de crescimento.

Fonte: A Crítica

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