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ALEMS cria frentes parlamentares para acompanhar a Rota Bioceânica e a Assistência

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) oficializou, nesta quarta-feira (19), a criação de duas novas frentes parlamentares e a prorrogação de um grupo já existente. As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Parlamento e têm como objetivo acompanhar investimentos, propor políticas públicas e fortalecer áreas estratégicas do estado.

Os Atos 21/2025 e 22/2025 instituem, respectivamente, as Frentes Parlamentares em Defesa da Rota Bioceânica Rodoferroviária e Energética e em Defesa da Assistência Social. Já o Ato 23/2025 prorroga as atividades da Frente Parlamentar de Defesa das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado e de Apoio às Comunidades Terapêuticas, que seguirá em funcionamento até o fim de 2026.

A Frente Parlamentar em Defesa da Rota Bioceânica Rodoferroviária e Energética, coordenada pelo deputado Zeca do PT, acompanhará os investimentos e ações para a implantação do corredor logístico, além de debater políticas públicas que impulsionem o projeto. A iniciativa envolve um grupo formado por 23 deputados estaduais de diferentes partidos.

A Rota Bioceânica visa conectar Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, criando um novo corredor comercial entre o Atlântico e o Pacífico, o que pode impulsionar o desenvolvimento econômico e ampliar as exportações de Mato Grosso do Sul.

A Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Social, coordenada pelo deputado Lidio Lopes, tem o objetivo de propor, discutir e acompanhar políticas públicas para o fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O grupo contará com oito parlamentares e atuará para garantir melhorias na gestão e no financiamento de programas sociais no estado.

Apoio às Santas Casas e hospitais filantrópicos – Coordenada pelo deputado Pedrossian Neto, a Frente Parlamentar de Defesa das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado e de Apoio às Comunidades Terapêuticas teve sua atuação prorrogada até 2026. O grupo acompanha a situação financeira dessas instituições, que desempenham um papel fundamental no atendimento à população.

Na última segunda-feira (17), durante audiência pública na ALEMS, foi debatida a crise financeira da Santa Casa de Campo Grande, que enfrenta um déficit anual de R$ 158,85 milhões devido à defasagem entre os custos operacionais e os repasses recebidos.

Fonte: A Crítica

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